sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Do jeito que a gente também gosta

Essa é uma semana completamente atípica. Ainda que atolada de trabalho - graças a Jah -, consegui participar de uns eventos gratuitos que rolaram na cidade. Comecei no domingo: Show de Lazzo Matumbi. PER-FEI-TO!! Fazia algum tempo que não o via. A voz dele tem um quê de força e sensualidade. Uma energia boa e uma animação vinham de Lazzo e da platéia. Tiro por mim, tava com toda disposição pra dançar por 4 horas se ele quisesse (e pudesse!). Convidei, sem muita insistência porque não era preciso, um amigo pra conferir o metro quadrado mais preto no Parque da Cidade. Lindo! Estávamos ficando tontos com tanta gente bonita!!! Eu aguardava ansiosamente "do jeito que seu nêgo gosta" e "alegria da cidade", sempre as mais pedidas. Surpresa deliciosa foi ele cantando Melodia e Roberto Carlos. Pouco mais de duas horas de show. Que maravilha!
Chegando final de ano, turistas pendurados nas árvores, o calorzinho ajuda a dar uma sacudida na programação cultural da cidade. Até aí, sem novidades, afinal a gente nem combina com outra estação que não o verão, mesmo. Mas voltemos, porque nossa agenda tá ótima. E não é que na segunda fui ver 3 filmes pagando 2 reais por seção?! Projeta Brasil na Cinemark. Na real, não deu pra ver os 3, esqueci que tinha aula. Ao menos os escolhi. E não é só isso: Tem teatro. Na quarta sai em passeata divulgando peças em cartaz, a preços bastante populares, pelos cantos da soterópolis. Era o Festival Nacional de Teatro da Bahia. Até o dia 10, tem muita opção boa e barata pra ver. Se a gente pensar, nem o que é gratuito é de graça, se permitem o trocadilho. Sim porque na realidade não é de graça. Você paga, ao menos, as passagens de ônibus, combustível ou ainda, a água de coco (que nesse calor, é o que nos salva!).
O que ocorre é que temos sempre alguma coisa a preços populares à disposição, mas são tão pouco divulgados! Consumidora compulsiva de eventos gratuitos ou mais acessíveis, posso garantir que quando chamados, comparecemos em massa. Afinal, como já diria Arnaldo Antunes, "a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte/ a gente não quer só comer, a gente quer prazer pra aliviar a dor!".

Um comentário:

Anônimo disse...

é bom mesmo alimentar seu brog. tá pensando q vida d jornalista é arroz e feijão, é? bote pimenta e uma chouriça muito da boa! como já t disse, gosto muito do modo como vc escreve. mais! mais! mais! eu quero mais!