quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Novidades cotidianas

Todo começo de relação não é uma delícia? As diferenças são divertidas, as pequenas brigas (sim, porque no início, são sempre pequenas). As reconciliações melhores ainda: ardentes, criativas, memoráveis. Tenho escutado bastante de amigos a mesma velha história: de como as coisas deixaram de ser encantadoras. Eu não sei. Sou meio suspeita e a mim parece sempre mais fácil pra quem está de fora (como no meu caso). Creio que a dificuldade é simplesmente em não encontrar a novidade que nos cerca no dia a dia. Na realidade sequer se busca essa novidade e ela existe! E não se iluda, ninguém gosta de mesmices! Pense que é uma questão de lógica: se um dia é diferente do outro é porque algo que não estava ontem, hoje se faz presente e é aí que a coisa nova entra.

Também não creio na tal felicidade eterna. Tô muito mais pra outro libriano fantástico que dizia: “... que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure..!”. É... Vinícius bem vivia o que pregava, afinal foi casado nove vezes pelo que consta! Penso que mais que fidelidade (que no frigir dos ovos nem é tão importante) as pessoas devem ser leais umas com as outras quando se trata de relacionamento. Sobretudo a dois. O importante é o estar de coração, mente e alma. Do tipo coisas do mano Caê: “...não importa com quem você se deite, que você se deleite seja com quem for...”. Venho firmando essa idéia de esteja comigo quando eu precisar meu bem, e por mim tá tudo certo. Deveria funcionar. Me parece que as pessoas seriam mais felizes, no mínimo sofreriam menos com cobranças!

Meus amigos dizem que idéias como essa que fazem os carinhas correrem léguas. Sou mente aberta demais! Mas precisei aprender essas rotas alternativas pra ficar bem em cada relação (e, principalmente, ao final delas). Em todas: amizades, família, amores e amantes. E, afinal, é uma questão de cuidado e respeito com o outro. Quando um só desses alicerces se acaba ou se quebra o melhor a fazer é partir pra outra.

4 comentários:

Anônimo disse...

Está arrasando garota! Lindo. Cara, vc é um sucesso. Quando as mulheres te descobrirem, vc tá fodida! Elas vão pedir todos os conselhos. Obrigado por tudo. Recebeu o convite da expo? Coloquei um artigo hj no blog. Acho q vou ser jurado d morte pelos caretas!

Anônimo disse...

Um semana, e nada de novo??? Produção, filha!!!!!
Manda notícias...Sinal de fumação, email, carta, uma ligação...rssrsrsrsrsrsrs
bjs,
Foca

Anônimo disse...

Corrigindo: fumaça! rs

Anônimo disse...

Pois é, amiga Rai... Viver intensamente é preciso, sem medir consequências, sem tentar enxergar o futuro e o que nos espera. Hoje as pessoas vivem muito preocupadas com o amanhã, o que será feito do futuro, etc e tal. É preciso viver como poeta e sentir dor nas separações, nos desamores, nas novas conquistas, nas novas paixões e se necessários redescobrir um novo amor na mesma pessoa que se amou durante anos. Era o que Vinicius fazia... E como diria a canção do Toquinho: "Venha se perder nesse turbilhão, não se esqueça de fazer tudo que pedir esse seu coração, venha se perder". É preciso se perder!!! Abraços do amigo Badaró