quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Perfil profissional


Dia desses mostrava uns textos que havia escrito pra um jornal local. Matérias para caderno especial do marketing (aliás, quando se trata de jornal, grande imprensa, só escrevi para os projetos especiais de marketing). Enfim, mostrava a um professor (um colega) e ele me disse que meus textos eram leves, mesmo quando o assunto era, digamos, mais denso.

Juro que fiquei com aquela frase ecoando dias na minha cabecinha. Receosa, não quis pedir mais explicações. Como assim? Será que escrevo fazendo piada das coisas sem perceber? Será que não consigo mais captar o fio da notícia e fiquei incapaz de escrever?

Depois, mais encorajada, fui tirar satisfação, onde já se viu?! Não estou desorientada (não sempre!). A questão é que me divirto entrevistando, escrevendo. E, de maneira fácil, passo isso em meus textos independente do veículo. Afinal, a gente já anda com a vida tão séria, tão complicada... Depois de receber trocentos convites pra visitar blogs, convites pra sites de relacionamento, etc, a pessoa se predispõe a ler os textos sem dar uma risadinha?
Ah, tenha dó!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

"A insustentável leveveza de ser"
também pode ser o incomensurável prazerde ler. É bom brincar com as palavras sem falsear a verdade.

Anônimo disse...

Provocar o prazer da leitura funciona mais ou menos como sexo. Se a gente tem prazer de fazer, o outro tem prazer de receber. E não há nada estranho em rir ou chorar de prazer! Beijos&Xêros.