domingo, 17 de agosto de 2008

“Pau de dá em doido”

Bons contatos, digo e repito, são sempre importantes e, por que não, essenciais algumas vezes. Semana passada ia a uma reunião de trabalho quando Venâncio, um velho amigo, professor me ligou dizendo que me indicou pra um trabalho temporário num jornal de grande circulação. Era uma quinta-feira e, como combinado, passei lá depois da reunião. Comecei na sexta. Não tinha experiência em redação até então e apesar de toda novidade, de todos os dias serem mesmo diferentes, meu time não bateu. Redação, definitivamente, não é a minha. Não são atividades complicadas, mas gosto de ter tempo pra preparar as coisas, pensar, repensar. Texto em 5 linhas às vezes dá um trabalho... Sem contar no ego de alguns colegas. Jornalista se acha, né? E por que mesmo??!! Ainda bem que só tem figura na equipe em que estou. São todos gente finíssima. Meus editores são um ex-colega de faculdade e esse meu professor. em casa!

Venâncio é desses presentes que ganhei da faculdade. Sempre ali de orelhas, braços e, sobretudo, coração abertos desde o tempo das aulas e mais ainda depois da graduação. A previsão é que fique até o final do mês, por conta das olimpíadas. O horário que é massa, minha cara: das 17h até 0h. Pra quem quase não dorme mesmo, tá bacana. E, como Jah não quer nada mal feito, a agência me chamou pra outro freela. Pego lá de manhã, de 10h às 16:45, atravesso a rua e estou no jornal. Será que vou ser a primeira pessoa a ficar rica trabalhando?? Se não tiver um piripaque antes, se eu viver (ou sobreviver), eu conto.

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