domingo, 8 de março de 2009

Quase matei o cachorro

Que clima ótimo no final de semana: mamãe havia feito uma feijoada de-li-cio-sa! Me acabei, claro. Titia e tio Antonio também estavam aqui. Uma boa feijoada vai muito além do tempero. É o clima, a conversa e, lógico, aquele ossinho que vem bem no meio da panela. O mocotó! Dizia meu avô que é o que dá força! Eu, ainda hoje, obedeço!

Divido a iguaria com Rafão, nosso pastor alemão, pra desespero do meu amigo veterinário, dr. Thêu. Com 7 anos – no nosso tempo normal porque não tenho idéia de como se soma a idade canina – Rafão já passa por algumas dificuldades na digestão, mas se diverte com a comida como criança, às vezes.

Confesso que dessa vez a brincadeira ia terminar em tragédia. Me assustei. Rafão foi roendo, roendo, roendo o osso e, não satisfeito, resolveu engolir o troço. Minha mãe estava no maior papo quando avistou o cachorro olhando torto pra ela. Rafão é tratado como gente aqui em casa, com direito a leitinho, iogurte, chá de boldo, água de coco, e uma frutinha vez em quando. Pensem! Ia matar a outra criança da casa!

Uma força tarefa foi socorrer. Disfarçar ele, abrir-lhe a boca, puxar o osso, meu Deus! Depois até foi cômico pensar a cena.

Passado o susto, voltamos pra sala. Mais papo, refrigerante, chazinho de boldo, café e pudim de leite e muita música boa. Uma tarde feita mesmo pra relaxar...

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